quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A cura e o poeta


Olá, estava eu aqui conversando com poetamigos e me inspirei...estou a mais de 24 horas sem ânimo pra escrever! (não gosto disso) Bem era uma pergunta sobre a cura que a poesia processa no próprio poeta. Espero que minhas palavras não toquem apenas a mim, pois me fez bem verter, quem sabe faço um poema ainda hoje? rsrsrs



Mas como disse antes, eu tenho muito em mente, sempre, o leitor. A cura que a leitura do poema provoca nele. Sempre há aquela leitura que dói ou que te tira o fôlego ou te provoca risos... isso é cura emocional. Energeticamente, o leitor está desbloqueando traumas, sentimentos sufocados, soluços...Desbloqueando energias inativas, supostamente mortas, esquecidas ou ignoradas...
E eu, como leitora, percebo este fenômeno em mim mesma.
E agradeço.


Mas nunca falei da cura que se processa no poeta. Nós, no ato de escrever e recuperar emoções numa verve organizada, lírica, bela...isto nos faz agraciar o que levamos dentro. É um carinho que nos fazemos, isso é auto-cura. Libertamos demônios e dragões furiosos que se vestem de versos, saindo de nossos subconscientes, liberando-nos tensões. Libertamos lágrimas nos poemas intimamente extraídos da dor, aquela dor tão nossa e tão pulsante e chorar faz bem. Libertamos o bom-humor, o amor, a amizade e admiração, enfim, o que nos movimenta a vida e nesta liberação evitamos o bolor e o desperdício do potencial humano que há em nós. É sublime isto né?

Anorkinda

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Das novelas


Por pura preguiça deixo aqui um texto que fiz uma semana dessas aí...






Das novelas...

Assim como o fanático por futebol pouco se importa se este é o circo do povo,
também eu não quero saber se a mídia inventou a novela para entretenimento e alienação.
Eu vejo novela. Eu sonho, rio, choro, penso, polemizo com a novela.
Assim como nunca escravizei meu pensamento, posso questionar o que está por trás de algumas cenas, diálogos, roupagens, mas o que predomina mesmo é o prazer
de deixar-se emocionar. Temos tantas dificuldades emocionais no dia-a-dia, guardadas no coração...e ao vê-las interpretadas na tela hoje colorida da televisão, lava-nos em identificação. Protege-nos de ignorar o que sentimos.
Tudo serve de instrumento para quem quer se estudar, se aprimorar, se amar.
E a mim, a novela me serve. Me confronta.
Também o imaginário, a fantasia dança ali, entre amores, disputas, erros, traições...
Na literatura não há disso também?
Eu lia fotonovela! Não diferenciava isto de um romance premiado com algumas centenas de páginas. Guardo as proporções logicamente, na competência da escrita, no traço psicológico de um Bentinho, por exemplo. Mas a novela, ao menos, livrou-se de ser massacrada por críticos literários. E posso usufrui-la na leveza de admitir que sou leviana, pobre em intelectualidade...
Acompanho as tramas e invento meus finais e melhor...a vida além dos finais, riquíssimas! Pois estão aqui no meu imaginário, inéditas e particularmente minhas.
Acompanho a atuação dramática dos atores, suas vozes e trejeitos em personagens diferentes. Faz-se isso com os filmes Hollywoodianos e é cult.
Minha novela é meu momento de prazer e deleite. Gosto de afirmar isto!

Anorkinda
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Música: Rod Stewart

23 de setembro!
Pensei que seria um dia alegre, primavera e tals!

Mas... o dia nublado, uma chuva invisível no ar... perdi o sono nas melhores horas da manhã...

Porém a renovação não se ausentou...

Vestido de amarelo quindim...rsrsrsrs
Caiu-me na tela esta música, depuração...

Adeus, amor perdido, não quero falar sobre isso, apenas esquecer no brilho da lua caiada.


(essa rouquidão é um abuso)

Eu Não Quero Conversar Sobre Isso

Eu posso dizer, pelos seus olhos,
Que você provavelmente esteve sempre chorando
E as estrelas no céu não significam nada
Para você, elas são um espelho.

Eu não quero conversar sobre isso
[Sobre] como você partiu meu coração
Se eu ficar aqui apenas um pouquinho mais
Se eu ficar, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração...

Se eu permanecer completamente sozinho
Irão as sombras esconder as cores do meu coração?
Azul para as lágrimas, preta para os medos noturnos
As estrelas no céu não significam nada para você
Elas são um espelho.

Eu não quero conversar sobre isso, o modo como você partiu meu coração.
Mas se eu ficar aqui apenas um pouquinho mais
Se eu ficar aqui, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração...


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MANU, a menina que sabia ouvir!

Ai...voltando...

Saudade...ixi..época de saudades?

Quero contar de um livro de infância.

Exatamente este, com esta capa.

MANU, A MENINA QUE SABIA OUVIR

(por muitos anos eu queria por o nome de uma filha de Manu)

Encontrei no blog homônimo do livro esta sinopse:

"Não é que Manu desse tão bons conselhos, ou sempre encontrasse as palavras certas para dizer. Não é que ela divertisse o pessoal, cantando, dançando, ou tocando algum instrumento. Não é que ela tivesse poderes mágicos, ou lesse a mão, ou enxergasse o futuro.
O que Manu sabia fazer melhor do que qualquer outra pessoa, era ouvir. Não é coisa que qualquer um pode fazer. E a maneira como Manu ouvia era realmente fora do comum. Manu ouvia de um jeito que fazia as pessoas burras terem idéias inteligentes. Ela não dizia, nem perguntava, nada que pudesse pôr tais idéias na cabeça das pessoas: ela ficava simplesmente ali sentada, ouvindo com atenção e simpatia. E fitava a pessoa com seus grandes olhos negros, dando-lhe a impressão de que as idéias que surgiam haviam nascido espontaneamente.(...)
Era essa a maneira de ouvir de Manu."

Michael Ende

E a história é incrivelmente rica, os personagens amigos de Manu, apresentados detalhadamente, tornaram-se meus amigos também. Guido Guia e suas mirabolantes histórias, haviam capítulos somente com as fantasias deste rapaz (Que tornavam-se mais excêntricas na presença de Manu), as crianças que vinham brincar no velho anfiteatro, onde Manu morava e também brincavam vivamente por ali. O Velho Beppo tão leal, responsável, meticuloso, um amigo ideal.
Vários habitantes da cidade, enfim que beneficiavam-se da companhia silenciosa, meiga e carinhosa de Manu.
Até aparecerem os Homens Cinzentos, roubando o tempo de todos, menos de Manu, a quem nunca puderam por as mãos...essa era a riqueza dela, ela não era capaz de cair em nenhuma cilada do tempo...ela era Senhora dele. Saudades tenho do Mestre das Horas, que zelosamente observava e guiava Manu e salvar seus amigos.
O capítulo detalhando o encontro de Manu com sua Flor (agora nao lembro, Flor das Horas ou Flor do tempo?) no templo do coração, está guardado em minha memória e a canção que ela ouviu...também eu ouvi, embora a minha canção seja minha e a dela, fosse a dela.

Não preciso mencionar que reli este livro num número absurdo de vezes.
Acho que ela (Manu) é responsável por ser eu uma boa ouvinte.

Ah...que bem fazem as histórias!



*blog Manu, a menina que sabia ouvir

http://manuameninaquesabiaouvir.blogspot.com/

quarta-feira, 8 de setembro de 2010


TEM FESTA!



Eu e meus amigos, de todas as vertentes,
estamos comemorando o aniversário
do blog DE DENTRO DE MIM
ele aniversariou dia 2 de setembro!
2 anos!

Estamos no orkut!

OBRIGADA, SEGUIDORES
OBRIGADA, LEITORES
OBRIGADA, AMIGOS!

BJS!
.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Pendurada no tempo


Venho por meio desta pedir desculpas pela falta de postagens recentes!

Meu pc tá apanhando (não demora apanha de mim!) , está difícil entrar no blog, postar então....

Estou em processo de salvar arquivos, separar o que pode ser deletado...ui...isso dá um nó nos miolos! Tudo para poder reinicializar o sistema RUindows!

Em breve, eu volto ao normal... tô cheia de ideias e ansiosa, ansiosa, ansiosaaaaaaaaa

Quando voltar, faço um massivo ataque de mídia avisando...

Pendurada no tempo

Em cadência marcada
batida de espera
timbres

Me provoco alfinetadas
toques de ânimo
estímulo

Em ardência apaixonada
ácida quimera
queimor

Te invoco, poder das fadas
afaste o pânico
em flor

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