sábado, 2 de julho de 2016

Imaginativa

Eu demoro.. mas tenho trazido meus contos ou mini contos pra cá!
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Os personagens começaram a visitá-la na infância, pulavam dos livrinhos. Eles brincavam e se divertiam entre as cobertas, por cima dos sonhos.
– Mãe, não tá ouvindo o telefone tocar? – A mocinha corre mas o aparelho silencia antes que ela o atenda.
– Guria! Estava distraída…
– Só pra variar, né?
A mãe termina de enxaguar os talheres que estava lavando e, de canto de olho, ela percebe uns gnominhos saindo pela porta, balançando negativamente suas cabecinhas…
“Espero que voltem sem ressentimentos assim que eu puder lhes dar atenção novamente.’ Pensou a mulher suspirando e partindo para outros afazeres domésticos.
Quando chegou um tempo com menos ocupações, a mulher comprou um caderno e começou a anotar idéias e sentimentos. Formavam contos e  poesias. Espantou-se, até. E empolgou-se. Trouxe às letras o que vivia em sua imaginação.
O tempo para escrever, hoje em dia, só briga com a preguiça, ela resolveu instalar-se entre os dedos e o teclado. Havia um vazio quântico ali…

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Um comentário:

Saturno Samuel Saulo Sun disse...

Neide, muito obrigado pelo teu comentário no meu blog "Vós do Silêncio"...
Tuas palavras são e soam... como uma bela primavera acordando um caduco inverno esquecido das estações que o complementam em Vida...

Abraço,
Saturno
:)