terça-feira, 30 de novembro de 2010

Angela Lago


Ah...Diarinho, não sei porque eu não a trouxe ainda...
Deixa eu te apresentar:
Esta é ANGELA LAGO


Ela foi importantíssima no desenvolvimento da inteligência de meus dois filhos.
Escritora e ilustradora, Angela tem uma sensibilidade adorável.

Este site aqui foi o detonador de muita coisa aqui em casa,
ocupando várias horas de computador, com os babies no colo...
ohhh tempo bom!


Aqui um exemplo de como ela é especial:





É tão bom inspirar-se no que é bom...hehehe

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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Entrevista na TEIMOSOS

Tá, agora foram os POETAS TEIMOSOS, do orkut, que me crivaram de perguntas...mas tudo bem, entendo...poeta além de louco é curioso...
vamos arquivar tudo aqui nos kybites do diário e-blogger!

espero não chatear meus seguidores...rsrsrs


Pergunta do poeta DANNIEL VALENTE:

Quem é a poetisa "Kinda"?


A poetisa (eu resisti muito a usar este termo, mas cedi...) é uma artista, escrevinhadora que veio se formando com o passar do tempo, desde criança, de nascimento, certamente, o dom veio se elaborando, aprimorando num sem fim, mas tornando-se a cada dia uma característica minha completamente integrada a meu viver.
Usei o nome Anorkinda por me trazer a força de que eu precisava para encorajar-me, para aventurar-me, para dar as caras...E fiz isso de forma sincera e despudorada até, ganhei muitos e muitos e muitos amigos que carinhosamente me chamam de Kinda (Alguns por acharem Anorkinda muito esquisito...hehehe).
Como escrevo exclusivamente na internet, a poetisa Kinda é aquela que espalha-se em versos por todo lado com o objetivo de exaltar a poesia, a beleza da vida. Principalmente a beleza do ser humano, num contraponto às ideias tão correntes de menosprezo a esta Criação Perfeita de Deus, o Homem!
A poetisa Kinda é também aquela que incentiva e ama todo poeta iniciante ou não, por achar-se entre estes, entre iguais. E debate-se incisivamente a favor da auto-estima poética de cada um destes amores, meus poetamigos.





O que mais motiva vc a fazer poesia?


Respirar! Eu escrevo porque respiro. Sufoco longe das palavras.
Eu lia muito e sufocava se não lesse e é como se eu tivesse me preenchido de palavras e hoje elas precisam sair, é um movimento de palavras entrando e saindo de minha cabeça, num frenesi delicioso! hehehe

Isto me motiva, saber-me capaz de mostrar de forma bonita o que penso, o que sinto, o que precisa transbordar.





Acho interessante o trabalho com poesias para crianças, fale sobre isso.


O trabalho para crianças é muito importante em qualquer área. Não porque precisemos ensiná-las de algo, mas precisamos aprender com elas e muito! Inclusive no se tratar de doenças, elas dão uma aula de sabedoria todo o tempo.

Em literatura, eu acho profundamente necessário adentrar o reino delas, a atmosfera de fantasia e sabedoria onde estão mergulhadas. Crianças sempre vem a esta esfera material prontas a ensinar e ajudar os pais e as famílias. Atentemos sempre pra isto.
Também não quero dizer que lhes obedeçamos, como é facilmente confundível...rsrsrs

Tenho experiência de educadora, alfabetizadora, que é uma atividade imensamente rica e percebi o quanto é importante a literatura inteligente na infância. Sem jamais falar num discurso aconselhativo, com 'morais de estória', morais ultrapassadas, lembram do tempo de amarrar cachorro com linguiça?, é espantoso, mas ainda há escritores escrevendo assim pra elas!

Há que se ter um universo lúdico dentro de si para escrever pra elas. Um mundo imaginário rico e original, para surpreendê-las e levá-las a valorizar-se enquanto também seres criativos, gosto muito de livros interativos, onde elas podem participar das histórias.




Perguntas da poetisa NICE CANINI:

Voce acredita que ser poeta é um dom?

Sim, é um dom, receber a inspiração e conseguir vertê-la de forma bonita. Acredito que todos são capazes de escrever poemas, é uma forma de expressão importante no processo de amadurecimento pessoal, mas só quem tem como missão alastrar esta cura da alma através da palavra e ajudar outras pessoas, estes são poetas de nascimento, com a estrela da inspiração cravada na testa.

Como surgiu o primeiro poema?

Contei uma vez que certa vez em torno dos 10 anos de idade, minha mãe me mostrou um acróstico e pirei fazendo os meus, com iniciais dos parentes e paquerinhas, verdadeiras noites de inspiração. Meus colegas de adolescência dizem que eu fazia poemas na minha agenda do Ensino Secundário, mas eu não lembro disto! kkkk
E eu nem usava drogas, hein.
Depois de vários anos, com meus filhos pequenos comecei a escrever mini-historinhas pra entertê-los e numa noite, inspirei-me assim:



QUERUBIM QUER O BEM


O querubim quer
O bem de quem?
Ele quer o bem
Por que é um querubim?

O querubim deseja
O bem que ele tem
A alguém.

Alguém quem?
A um Zé Ninguém
E a você também.

Neide Escada da Rosa

Considero este meu primeiro poema... hehehe (deu nome ao blog infantil)


O que é mais inspirador pra voce; o sol a chuva o amor ou a falta dele etc.

Guria! Tudo é inspirador pra mim! hehehe
Me dizem que eu falo de tudo em poesia e eu falo mesmo.
Tenho como meta elevar a auto-estima de quem lê, de fazer refletir, de instigar a imaginação, a inteligência... então, tudo é pano pra manga...


Perguntas da poetisa MAVIE LOUZADA

E eu pergunto quem é Neide Escada?

Uma pessoa bem sem graça! hehehe
Eu mesma ainda não encontrei um nome mais sem sal, sem luz, sem poesia do que Neide! afffffffffff
Não é feio, mas não tem energia. Sempre passei pela vida invisível, e muito se deve a este nome nada marcante. Tenho trauma dele.kkkk
Mas quem é Neide Escada não difere muito do que escrevi para a poetisa Kinda...é a mesma pessoa...hehehe
Me dedico à poesia, por isso sou a poetisa Kinda todo o tempo.
Mas se queres saber de meu lado pessoal, sou bem sem graça, tal como meu nome
Não falo muito, salvo se estou em sintonia com a companhia. Não disputo espaço pra falar, prefiro observar as matracas...kkk
Sou caseira, caseiríssima, se estou na rua fico suspirando pela minha casinha. Meus passeios são rápidos e objetivos. Não gosto de barulho, evito até as refeições em família, gosto de ficar sozinha.
A luz do sol me fere as vistas, é uma das razões pelas quais optei por dormir de manhã, o sol nasce bem na porta da frente aqui de casa, é um clarão fenomenal, sei q é bom, mas me fere!
Sou mãezona e preciso tomar muito cuidado para não mimar a todos demasiadamente. Não gosto de animais de estimação (isto provoca inimizades até), não maltrato, mas não tenho intimidade ou interesse em gatinhos e cachorrinhos, fui criada em apartamento. Nunca fumei nada, meu pai sempre foi ativo militante anti-cigarro. Não bebo alcool (isto também provoca desprezos) simplesmente pq não gosto de ficar tonta e tenho medo de perder o pé da situação.

Ah...são tantos pormenores que nos compõem né...

(eu ia falar mais alguma coisa, mas fui reler o q aí está e equeci! Outro pormenor: Sou tremendamente desmemoriada!)

Como é cotidiano dessa pessoa repleta de poesia e, se existe algum diferencial entre a Kinda e a Neide?


Sei lá, acho q já respondi isto ali acima? rsrsrs

Meu cotidiano é lutar muito pra conseguir acordar a tempo de fazer almoço. Passar o resto do dia no computador, em poesia! alternando algum estudo esotérico e interação com amigos. Alternando também com a louça suja, conversa com filhos, chão pra varrer, visita pra fazer ou receber, um ou outro passeio, as novelas...hehehe Sempre com música nos ouvidos.
Não trabalho fora, portanto não tenho dinheiro. Se trabalhasse, não versava...foi mais forte que eu...hehehe Larguei o trabalho mesmo, quando meus pais adoeceram simultaneamente, depois trabalhei temporariamente no IBGE e logo após escravamente no IBOPE, minha mãe faleceu nesse tempo, e fiz uma avaliação sincera do mercado de trabalho e a vida e chutei o balde! (tb recebo críticas por isto, mas não dos próximos q me respeitam e apoiam, é quem interessa não é verdade?)
Minhas horas mais ricas são as de sono...quando trabalho espiritualmente e aprendo imensamente sobre mim mesma.
é este meu cotidiano aqui nesta dimensão, das outras já não posso falar pois nada sei mesmo...hiahhua

ahhh não falei do diferencial!!
tem um diferencial sim!

Anorkinda me deu força, muita força, pra que eu assumisse quem sou, pra tomar as decisões polêmicas que relatei e outras tantas, para entregar-me de corpo e alma à missão de estar nesta Terra e neste Tempo com consciência do que está acontecendo.
Eu já era corajosa antes, mas era preciso mais!
Pra quem não sabe é um nome estelar de minha ancestral, uma índia da tribo Lakota que viveu por aqui há centenas de anos atrás, eu mesma. Ninguém me disse isto, eu descobri naquelas horas especiais...
A partir do momento em que permiti a força de Anorkinda em minha vida, não há momentos Anorkinda e momentos Neide, eu sou Anorkinda, sempre! E gosto que me chamem assim , ou carinhosamente Kinda, Kindinha, Anor, Nor, Anorky, enfim...rsrsrs


Perguntas da poetisa NINA ARAÚJO:

Quando tu brigas com o verso como fazes para entrarem num acordo? Conte uma ocasião em que isso aconteceu, se possível?
(é quando...
o verso e tu não se afinizam momentâneamente, tu quer dizer uma coisa ele diz outra...os embates da inspiração precisamente...)

Eu não me embato não!
Não brigo, sou santinha

Se a gente não entra num acordo, eu largo dele e mando catar picuinha noutro terreiro!
Raramente isto me aconteceu.

Quando eu quero dizer alguma coisa no poema, eu digo e ponto. As vezes não tá tão poético quanto eu gostaria, mas vale a mensagem.

Muitas e muitas vezes, sim, o verso diz outra coisa (principalmente por causa da rima, aquela manhosa) dae, eu deixo ele falar o que quer... desisto do meu primeiro intento e deixo ele tomar conta do poema. Até porque poucas são as vezes em que eu sento pra escrever com alguma mensagem pronta na cabeça pra passar.

Deixo uma bica aberta, pra escorrer a inspiração, da forma que vier. Por isso, deixo o título pra depois...depois que eu ler o que o poema disse, pois muitas vezes nem eu sei o que foi! As vezes fico boquiaberta com a força de um poema, ou mesmo com o lirismo, porque no ato escrever eu não tinha percepção destas características.

As vezes verso a partir do titulo, mas neste caso, não faço a menor ideia de onde o poema vai...só vou desenhando-lhe a trilha.

Enfim, pra mim é tão complicado explicar o processo de criação, porque estou na fase (espero, perpétua) de SENTIR e não pensar...portanto, definir o que quer qe seja é algo que tá difícil pra mim...hehehehe

Quais versos teu e de outro poeta (famoso ou menos famoso) te arrebataram a ponto de nunca esqueceres?

Hi..mas dae tem tantos que até esqueci!

Sério...não esquecer jamais são alguns poemas da Cecilia Meireles que volta e meia repito (em que gaveta ficaram gravados não é? pois quase não tenho memória mas estes tatuaram-se, eu acho)...

tem esta vinheta do Nelson
que durante os 20 anos q passei afastada da música dele, me perseguiam quase todo dia:

Uma dor aqui no peito magro
Uma vontade de cair, né magro
por qualquer caminho desses
por qualquer desses caminhos

Nelson Coelho de Castro


tem aquele último verso do poema QUERO da Marcinha Poesia de Sá:

Quero um vento leste na face de Deus.


tem este de um poeta chinês, li há 25 anos atrás:

Só aquele que encara despreocupadamente as coisas com que se preocpam os homens, pode preocupar-se com as coisas que os homens encaram despreocupadamente.

Chang Ch'ao

este chinesinho me acompanhava nas minhas trilhas para a escola.

Tem mais de poetas da internet, tem outros, pontuais, que marcaram algumas fases da vida...enfim, é muita poesia...hehehehe


Agora,quanto a meus próprios versos...
Agonia total!!
não lembro nem dos titulos!

é uma coisa!!!!!

apenas um , dos mais novos, incrustou-me...talves pelo sentimento:


SAL

Dá de doer
quando o olho seca
e não verte mais
o sal de te querer.

Anorkinda

ahá, escrevi sem copiar e colar
fala sobre aquela coisa de a saudade ser tantaaaaaaaaa que não chora mais!


Novamente o poeta DANNIEL VALENTE:

Kinda, pensando em um livro? Teria um título?

Meu Deus! Livros, no plural...hehehe

Como todos sabem, há dois anos batalho pelo Livro de Nora, que na verdade chama-se UM FIM DE SEMANA COM NORA, Uma bruxa moderna. Mas não foi possível publicá-lo em papel, foi pro site.
Me sinto felicíssima com ele, primeiro de quando o fiz, foi pra participar de um concurso do Ceará, ganhou um escritor local, coincidentemente...hehehe mas da elaboração,da pesquisa, do envolvimento com a personagem, foi tão rico e feliz, que isto basta.
Dae da publicação virtual dele e o retorno que as pessoas estão me dando, está sendo mais feliz ainda...

Eu tenho um projeto em 1/2 boneco já, hehehe de um livro infanto-juvenil de acrósticos em parceria com ilustrações do meu irmão, artista plástico. Esse livro já tá esperando ou maturando há 6 ou 7 anos, bem antes de começar a escrever na internet. Chama-se PALAVRA EM PÉ, são dois livretos com 44 poemas em cada.

Tenho a parceria infantil com Rô Elkeyn, chamada COMO PODE A VACA NÃO GOSTAR DO BODE? A gente queria lançar este ano de 2010, hehehe não conseguimos nem pagar um ilustrador.
quem tiver interesse em ler a historia:
http://projetosanorkinda.blogspot.com/2010/03/minha-parceria-com-ro-elkeyn.html

Atualmente, tenho separado poemas intimistas pra reunir em outro projeto para livro chamado EU, ANORKINDA. Acho hoje em dia, que seria bom ter como primeiro livro, este com minha apresentação, digamos assim...hehehe

Também, vários poemas infantis meus, tenho sonhos de fazer de cada um, um livrinho cheio de ilustrações



Perguntas da poetisa Marinete Silva:

O que você acha dos trabalhos das comunidades, para com a poesia?

Eu acho genial...hehhehe

Há dois anos que estou bastante ativa nesta área da poesia nas comunidades do Orkut. Vi muita gente se aprimorando, crescendo e amadurecendo seus versos, eu própria estou nessa onda!
Acho um exercício fabuloso. Claro que cada pessoa aproveita a oportunidade hoje virtualmente oferecida, da maneira que quer e da maneira que pode. Quem estiver com o objetivo de crescer literariamente, tem material para ler, experimentar, aprender, errar e acertar e compartilhar.
O bárbaro disto tudo, pra mim, é o compartilhar. Nada de engavetar escritos, tá tudo no ar, alcançando leitores. Porque a gente interage quase que exclusivamente com outros poetas, mas há leitores. Aquelas pessoinhas que adicionam as comunidades e lêem sem nada postar.
Algumas me adicionaram pessoalmente por goostarem dos meus versos e nos tornamos amigas, adoro essa interação, pois faço o mesmo quando um artista me emociona
É a democratização da cultura...hehehe

E ainda há quem olhe com pessimismo pra internet e diga que há apenas alienação por aqui...depende do que você anda linkando por ae...


Mais de MAVIE LOUZADA:

Queria saber de você, qual a importância das regras poéticas em sua poesia?

A importância de subvertê-las! hahiuhuahuha

Como eu disse alguma coisa simpatizo, como a estrutura dos rondeis, então sigo direitinho, acho um charme. Os indrisos também. Acho gostoso escrever sonetos na sua estrutura vertical, digamos assim... de dois quartetos e dois tercetos. Deixo a rima ser como ela bem quiser..AABB, ABAB, ABBA, sei lá...Ou sem rima, acho q já fiz soneto livre sem rima...não? acho que sim

Agora se tem regra horizontal, dentro do verso, como contar sílabas...desconheço, nunca ouvi falar! hahuhaiuhiua
Ignoro completamente! Propositalmente!
Matemática
Me arrepia os nervos de todos meus corpos sutis!

E qual o peso das regras poéticas, na poesia de modo geral?

Pois! É pesado! Por isso não carrego regras...prefiro evitar a fadiga!
Gosto de ter prazer no que faço, por isso abandonei o magistério...Se uma ditadura literária viesse a imperar e proibissem os versos livres, eu debandava sem nem olhar pra trás!

.....

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O que emociona na poesia


Olá...

Esta semana me perguntaram outra coisa que achei importante mostrar aqui, pra meu diarinho...

(na verdade foram feitas muitas perguntas, é possível que eu as traga pra cá...ando um tanto indecisa nos últimos dias...rsrsrs)


Nina Araújo me perguntou:

* O que mais te emociona quando vês um verso que te cativas inteiramente, como identificas esta emoção?

Pois! Eu não sei o que mais me emociona!

Será quando nos identificamos com o que o poema diz?
Será quando lemos o que queremos ler no poema alheio?
Será quando o verso me surpreende, me fazendo babar de admiração pela verve alheia?
Será quando o poema me abre algumas conexões neuronais antes desvinculadas, fazendo plics e plocs dentro da cachola?
Será quando me ponho a viajar por dimensões, revisitando lares e paisagens de que tinha esquecido no vão das desmemórias? Será quando o poema me manda recados?
Será quando o lirismo enleva, me tira os pés do chão e flutuando vou ao reino dos suspiros multicores?




domingo, 14 de novembro de 2010

VÓS DO SILÊNCIO!


Oi bloginho!

Vim mostrar um bloog que eu amo! Que me inspira a continuar na trilha da luz! Que me faz viajar em versos sábios!

VÓS DO SILÊNCIO



estou revirando o blog pra encontrar o poema que fez parte de meu perfil por alguns anos!
Daí tô lendo horrores, acho que troquei de dimensão três vezes...rsrsrs

Ecosofia

Entre a sombra
Das árvores
E a sombra
Dos homens,
A própria
Natureza
De verde
Se veste
Para curar
Nossa Luz...

(Saturno)
.
.
Sonhos Estelares

Toda vez
Que uma pessoa
Lembra
Outra pessoa
Com sincero
Apreço
Em Amor,
A própria
Infinitude
Da Criação
Transcende-se
Em novas outras
Dimensões aléns
De Vida e fulgor...

(Saturno)
.
.
Estilo Cream's Dream

Essas questões
De amores planetários
São tão grandemente
Incompreensíveis
Às nossas razões
Terrestres
Concebidas em fins,
Quanto a um grão
De açúcar seria
Conceber em si
O tamanho e o prazer
Contidos no sabor
De um sonho de creme...

(Saturno)
.
.
ACHEI!!!!

Achares Afins

Acho
Que
Somos
Um
Segredo
De
Amor
Que
Solveu
A
Fantasia
Do
Tempo.

(Saturno)

Que posso fazer além de agradecer a Saturno este magnífico Ser de Luz, perdido entre mortais!

Abraços,querido!

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Tenho sempre encontrado blogs e autores de blogs, pessoas maravilhosas, como os já citados por aqui, Marcelo Dalla e Manu (a menina que sabia ouvir e escrever blogs...hihihi)... coisa boa!



domingo, 7 de novembro de 2010

Nelson na TV Senado

VI QUE NESTA PÁGINA NÃO HÁ YOUTUBES... ^^

entonce...

pra eu me deliciar um tantinho mais...






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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Nos telhados




Fui, outro dia comentar um poema do amigo José Lindomar e e falei tão bonitinho de mim mesma...hihihi
que resolvi trazer-te, Diarinho:



ACENDENDO AS PEGADAS

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... eu digo muitas vezes e de “ene” maneiras
as mesmas coisas comprometedoras
(ou atraidoras, inclusive, de chumbo grosso) de sempre...
E quando dou de cara com meu pensamento
insurgente imbuído nos versos subversivos de outro poeta,
em vez de negá-lo, eu o reafirmo de modo
estridente e acintosamente...

Assino, sem pseudônimo, tudo que escrevo
e apesar de detestar fotografias
(devido ao fato de nelas não me achar
desapetitosamente tão feio quanto gostaria
de sê-lo aos olhos famintos e genitais dos outros)
gosto de estar presente em manifestações de repúdio
ao hematófago, reptiliano e canibal (sempre hematófago
reptiliano e canibal) poder dominante,
e de estardalhaçar que estive
para que assim, os inquisitores caçadores
de pseudo-bruxas possam me apanhar facilmente
quando o tempo circunférico e retornável
de caçar dissidentes, de novo aflorar,
sim, que eles possam me desarquivar e achar, seguindo
facilmente as pegadas que, para assustá-los, acendo exatamente
na esperança de que um dia eles me apanhem mesmo
pois, afinal, poeta que morre de morte morrida
e não embranquecido, leia-se, e não alvejado
automaticamente pelos meganhas
da polícia política não é digno de ser chamado
como tal nem merecedor de ganhar uma lápide
com os seguintes - e de próprio punho - dizeres:
Eu fiz tudo ao contrário do me foi ensinado:
EU DISSE irreversivelmente, inclusive NÃO, NÃO, NÃO
ao apequenamento de boca,
ao apregoar sobre os telhados aquilo que os outros
tinham medo de prununciar até em pensamento
e, ainda por cima, me denunciei: endureci o meu dedo furador de bolos
e o apontei contra mim mesmo, e me dedurei
acendendo premeditada, suicida
e matematicamente as minhas pegadas...


José Lindomar Cabral

Falei assim:
Podia se chamar SUICIDA este poema ...

Sabe, posso ser mais doce e nao usar palavrões, afinal sou menina,
uso rosa, tenho a voz melosa, estes defeitos de nascença...
mas identifico-me muito neste poema, Lindomar...

faço o contrário do que quiseram me ensinar, falo, faço e grito assuntos tabus, quando estes querem extravasar-se em mim, tb não faço disto uma bandeira...mas quando é preciso, tb subo uns telhados e desmonto hipocrisias...

hj em dia tento fazer isto sem me machucar, afinal, explicitar te deixa à mostra, te deixa no crivo das balas...mas ao contrário de ti, não quero morrer alvejada...
fico com o pensamento de Michal Jackson:
Morrer não está nos meus planos.

Perae, ele morreu!
processando a informação...
...............

ah...ufa...lembrei!

A Morte nem existe!

:)

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