CURUMINS

Algo fundamental este ano foi meu resgate pessoal e social com a cultura indígena!

Ela já me piscava desde a infância, mas este ano separei tempo, disposição e uma grande parte do meu coração a eles! Meus ancestrais, meu sangue nativo, minha ligação com a Terra!

Como minha energia é infantil, nada mais natural que os Curumins me abraçassem com força e nasceu o blog CURUMIM. Meu objetivo é mostrar a quem queira ver toda a riqueza desta gente, toda sua sabedoria e toda a força natural que eles SÃO...verdadeiramente vivendo e experenciando esta aventura que é viver no planeta Terra!

Não falo dos problemas e lutas e disputas dos indígenas brasileiros por terra e respeito, já há bastante material na internet sobre isto...Não falo da manipulação da mídia formal querendo desmerecê-los sempre, pois acho que o melhor ataque é a indiferença...não acredito em bate-bocas! Quem visitar meu blog poderá sentir o respeito e a vontade de divulgar quem eles são, o que eles fazem, o que eles tem de diferente. Isto por si só fomenta o respeito e preserva-lhes o direito de ser quem são!

Não quero falar de toda a exploração, extermínio e violência que os indígenas sofreram ao longo da ocupação destas terras...pois como eles sabem...a terra é de ninguém...nós estamos aqui apenas pra passear por ela por um período curto de tempo. E o que passou, passou...agora é ver o agora...e resgatar o que nos foi negado: O conhecimento e verdadeiro contato com estas criaturas lindas e felizes por natureza!

Quem está em Porto Alegre, sugiro prestar atenção no Parque da Redenção...nos artesanatos, na lojinha que foi aberta, aos indígenas do Peru, que sempre se apresentam por lá...sintam suas energias, absorvam, acolham, sem dó, mas em comunhão...é uma experiência única!

Conheci uma índia muito forte e determinada, Liana Utinguassu e também o cacique da aldeia CantaGalo, em Viamão, Vherá Poty, pessoas únicas na trilha da inserção dos direitos indígenas neste país tão complicado por ser tão rico!
No dia do índio, 19 de abril, sorvi pela primeira vez o petenguá (cachimbo) indígena, foi um momento de emoção intensa...minha bisavó, indígena do Mato Grosso, certamente está orgulhosa de mim...hihihihihi
Pensando nela, na bisavó...a família não sabe de que tribo ela saiu para vir casar-se com o português aqui em Porto Alegre, mas eu ao estudar as tribos me senti tão mas tão simpática com este povo, que bem pode ser minha família...

CURUMINS DA TRIBO ENAWENÊ-NAWÊ- Mato Grosso - BR