sábado, 2 de julho de 2016

Imaginativa

Eu demoro.. mas tenho trazido meus contos ou mini contos pra cá!
.



Os personagens começaram a visitá-la na infância, pulavam dos livrinhos. Eles brincavam e se divertiam entre as cobertas, por cima dos sonhos.
– Mãe, não tá ouvindo o telefone tocar? – A mocinha corre mas o aparelho silencia antes que ela o atenda.
– Guria! Estava distraída…
– Só pra variar, né?
A mãe termina de enxaguar os talheres que estava lavando e, de canto de olho, ela percebe uns gnominhos saindo pela porta, balançando negativamente suas cabecinhas…
“Espero que voltem sem ressentimentos assim que eu puder lhes dar atenção novamente.’ Pensou a mulher suspirando e partindo para outros afazeres domésticos.
Quando chegou um tempo com menos ocupações, a mulher comprou um caderno e começou a anotar idéias e sentimentos. Formavam contos e  poesias. Espantou-se, até. E empolgou-se. Trouxe às letras o que vivia em sua imaginação.
O tempo para escrever, hoje em dia, só briga com a preguiça, ela resolveu instalar-se entre os dedos e o teclado. Havia um vazio quântico ali…

.



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Poncho de la Pachamama

Mais de um ano depois...
Como estou de volta aos contos, vamos à exposição deles!
Este foi o que mais me deu trabalho e prazer.




PONCHO DE LA PACHAMAMA


‘contra mim bate a esperta difusão
do tempo, a extensa confusão do
olhar, a vibrante galeria da
cor: o espaço. durante uma
pequena e qualquer loucura, não
me componho.
se não somos mudos, ficarei
surdo. nestas rochas onde o
sol se desleixa e persegue as
águias que escondem ninhos
secos.
e é quando tento agarrar
o sol que reparo ter
as mãos convexas’ ¹






Com uma inspiração profunda e um suspiro, Pablo, defronte da placa indicativa de sua villa nativa, exclama:
- Enfim, voltei!
Foram 15 anos metidos em sandices e todo tipo de revezes, que culminaram neste regresso inusitado. Se Pablo soubesse, de antemão, a que conseqüências suas escolhas levariam, jamais teria saído de Purmamarca. Uma cidadezinha ao pé da Serra das Sete Cores, Argentina.
“Ah... Pachamama²... Guardastes minha Estrella, sob tua proteção por todos estes anos?’
Pablo, incitou o cavalo e pôs-se a descer pela estradinha das mulas, único acesso à villa.

Caminhos de seus ancestrais Incas, as colinas e serras do noroeste da Argentina estavam povoadas por pequenas aldeias, de casas baixas de alvenaria. Especialmente Purmamarca, nasceu sob o Poncho de la Pachamama, como Pablo chamava a sua serra colorida. A montanha lhe lembrava um poncho a agasalhar seu povo, sempre tão necessitado de proteção.

La Pensión, o albergue da aldeia recebia os viajantes que vinham pela estradinha das mulas. Comerciantes e criadores, pernoitavam ali, refugiando-se do frio e do vento gelado. Vagabundos e andarilhos também por ali paravam, recebendo acolhida de D. Concepción, dona da pensão e de um imenso coração.
Viúva, mãe de duas filhas, conseguira consolidar a família, mantendo sua filha mais velha, Violeta, casada e com filhos, sob o mesmo teto, todos auxiliando no funcionamento do estabelecimento. Estrella, a filha mais nova, também permaneceu por ali, alegrando as noites de Purmamarca com sua cantoria nas noites festivas em La Pensión.



O céu estrelado e o clima ameno trouxeram Estrella a dedilhar seu violão do lado de fora do albergue. Zilito, o bêbado forasteiro adotado pela villa como se fora morador local, aproximou-se e sentou a um canto ao lado da porta:
- Señorita, fico aqui, de longe, pra ouvir suas cantigas... Assim não sentes o bafo de aguardente.
A moça seguiu cantarolando baixinho e sorrindo para o amigo. Estrella gostava demais da companhia dele... Era um homem simples e simpático com quem ela conversava confiantemente, posto que no dia seguinte, ele nada lembrava da conversa. Sempre borracho, o pobre homem chegou à villa como um andarilho, nunca disse de onde veio nem que tristezas carregava consigo.
- Esta canção é tão triste, señorita... Falas de algum amor perdido?
- Estás cansado de ouvir minha história triste, Zilito.
- Jamais contou-me coisa alguma, señorita! – E Zilito gargalhou como somente os bêbados conseguem. Até perder o fôlego.
A amiga desconfiou, por alguns segundos, de sua amnésia alcoólica, mas logo sucumbiu à vontade de falar-lhe das coisas do coração...
- Todas as noites rezo a Mama Quilla³ para que oriente os caminhos de Pablo...
Já recomposto da risada, o borracho pergunta:
- Quem é Pablo? Nunca vi aqui na villa...


- Ele foi embora há 15 anos. Recebeu uma proposta de um desconhecido, para trabalhar sabe-se lá no quê, não sei onde. Eu sabia, mas fiz questão de esquecer. Não gostei do sujeito e não confiei nele. Mas Pablo ficou encantado com as histórias e promessas. Hipnotizado, eu acho... Era muito jovem. Não prometeu voltar, mas eu o espero. Eu sei que ele volta.  Sua serra colorida está aqui, ele vai querer voltar pra ela.
- Não é pra señorita que ele vai voltar?
- Também. No coração dele, eu e a sua terra somos a mesma coisa.
- Não entendo, señorita...
- Deixe assim, meu amigo... Deixe assim.

D. Concepción apareceu à janela:
-Vocês dois aí... Vamos entrar para dormir.
Ao fechar as portas, a boa senhora pergunta-se:
“Que destino terá minha filha, tão sonhadora e amiga de vagabundos?”
Suspira e apaga as luzes do albergue.


Pablo chegou próximo a Purmamarca naquela mesma noite, mas decidiu acampar antes de entrar na aldeia. Pensou ter ouvido a voz de Estrella cantando baixinho e dormiu sob o luar embalado pelo mais doce acalanto.
Ao amanhecer abateu-lhe o mais profundo acanhamento por voltar assim, de repente, tanto tempo depois. Como o receberiam?
Andou, de longe, em torno da villa observando a movimentação. Parecia que algumas pessoas se preparavam para um ritual...
“A oferenda a Pachamama! É hoje! Como eu pude esquecer?”
Depois que um bom número de pessoas seguiu em direção à montanha, Pablo dirigiu-se ao albergue.
- Buenos dias, amigo!
- Bem-vindo! Em que posso servi-lo?
- Um café forte, por favor.
Ao servir o viajante, Martin, genro de D. Concepción, pergunta:
- Vens de longe? Aparentas cansaço, amigo...
- Viajei muito, mas venho daqui mesmo. Não me reconheces, Martin?
E quando o homem abre um sorriso largo, ainda que temeroso, o amigo exclama:
- Pablo? Não pode ser! Não poderia te reconhecer... Estás muito diferente! Que aparência é esta, meu amigo?
E abre os braços para estreitar o amigo entre eles.
- Deixa só a Estrella te ver! Que felicidade!
- Onde ela está?
- Está na Corpachada º, é claro!
- Melhor assim, minha filha não pode te ver neste estado! Parece um bandido, um vagabundo da pior espécie! – Disse, enfática, D. Concepción, enquanto dava-se a avistar ao recém-chegado.
- Mamá! – Pablo intenta abraçá-la. mas a senhora permanece imóvel.
- Não sou sua Mamá! Então tu vais embora e reapareces com esta cara de cão maltratado?
- Eu quero contar por tudo o que passei, Mamá Concepción...


- Isto tu tens que contar pra Estrella... Agora precisas tomar um banho e melhorar essa aparência. Violeta, prepara uma refeição fortalecida pra este morto de fome aqui.
- Estrella me esperou por todos estes anos?
- Mas, se ela não fez outra coisa!
Pablo tentou sorrir, mas o fato era sério demais para felicidades e sorrisos.

De banho tomado e barba feita, o homem conseguiu relaxar e esquecer do motivo de ter voltado, partilhando a expectativa dos amigos em ver a surpresa que Estrella, sua Estrella, teria ao vê-lo.
Mandaram que ele fosse até o Algarrobo, a árvore centenária que simbolizava e presenciava todos os grandes eventos de Purmamarca, e esperasse que Estrella fosse encontrá-lo lá.
O peito de Pablo se apertou com uma lembrança terrível, mas ele não podia pensar nisso agora.

“Ai, que meu coração bem sabe o que se passa... Os rostos de minha família, denunciaram tudo... Será possível?’
A moça pensava a caminho do Algarrobo.
E, sim, lá estava Pablo com seu inconfundível sorriso aberto, ele voltou! E num abraço significativo, os namorados confirmaram, que, enfim, estavam juntos novamente.
- Que barbaridade eu fui fazer, meu amor! Serás capaz de me perdoar?
- Não há nada a perdoar, que idéia extravagante! – E Estrella fez com que ele mirasse a montanha colorida. – Eu sou como o Poncho de la Pachamama, sempre estive aqui para te envolver com meu amor.
- Nem sei por onde começar a te explicar porque parti...
- Disso eu sei bem, queria saber o que lhe aconteceu... Pareces tão castigado e sofrido, meu bem...
De repente, Pablo sentiu um peso enorme no coração e no corpo todo.
- Para contar tudo eu precisaria de muito tempo.
- É melhor mesmo me contares tudo em outra hora, outro dia, num outro momento!
Estrella percebeu a tristeza dele e quis reanimá-lo:
- Diga apenas que voltou para sempre...
- Ah... Isso certamente...

- Então te encontrei, hein, Pablo?
O homem truculento, de sorriso vitorioso nos lábios, acertou uma direita certeira no rosto do ex-amigo.
- Pensou, realmente, que iria fugir de mim por toda a vida?
Pablo não reagiu, num bar lotado, com mulheres e idosos, achou melhor colocar em prática o que planejou para aquele momento:
- Buenas, Gregório, temos contas a acertar.
- Temos contas? – O homem agarrou o outro pela gola da camisa. – Eu tenho uma conta a cobrar de ti, seu bastardo!
Pablo fez um gesto pedindo paz...
- Vamos resolver isto de forma civilizada? Temos aqui muitas testemunhas, eu quero propor um duelo. Com pistolas, hora marcada e a solução definitiva para nossa briga.
Gregório soltou o imprudente dando uma gargalhada:
- Queres apenas adiar o dia de tua morte!
- Que seja... Daqui a três dias em Purmamarca, ao amanhecer.



Estrella e Pablo passaram a tarde juntos, foram ao local do ritual a Pachamama e rezaram a ela por motivos diferentes. Ele visitou seus lugares preferidos e cobertos de lembranças, soube notícias dos parentes, quase ninguém restava ali na villa, que faleceram ou mudaram para outras cidades.
À noite, puderam, enfim, viver o seu amor da forma mais íntima sob o luar abençoado de Mama Quilla... Depois, Estrella ficou cantarolando baixinho no ouvido de Pablo, até que ele dormisse com a sensação de estar acolhido no ventre de uma grande mãe.

O dia amanheceu de forma calma e brilhante em Purmamarca. Parecia, inclusive, que os raios de sol estavam especialmente alegres, mas...
Dois tiros foram ouvidos. Estrella abriu os olhos, sobressaltada. Esperou ouvir mais alguma coisa, mas o silêncio era aterrador. Percebeu que Pablo não estava na cama. Sentiu-se desfalecer. Fechou os olhos e viu a imagem dele morto no chão.

Pablo caiu de costas, com o tiro certeiro de Gregório na altura de seu estômago. O seu tiro? Não sabe que direção tomou... Ele nunca fora bom com armas...
Ali, à meia-sombra do Algarrobo, Pablo olhou para a serra colorida. Sua visão estava turva, mas ele viu o Poncho de la Pachamama vir sobre ele, a encobri-lo num aconchego final.

Estrella correu em direção à árvore centenária, mas ainda longe, viu Zilito aos pés do morto, rezando e encomendando aquela alma. De certa forma, sentiu como se ela mesma estivesse a velar Pablo. Deu meia-volta e trancou-se no quarto. Jogou-se na cama onde o cheiro e a presença dele ainda eram marcantes. Chorou todo o dia. E quando a noite chegou, a energia de sua Mamá Quilla lhe deu forças para erguer-se. Só então viu uma carta em cima de sua penteadeira.
Era de Pablo.
A moça percebeu que ele contava ali, naquelas linhas apressadas, o que viveu fora de Purmamarca. Estrella foi passando os olhos ligeiramente pela carta, mas, enevoados, não ajudavam na leitura. Ela esforçou-se em ler as últimas linhas com atenção: “Eu tinha certeza, minha Estrella, que a encontraria casada, com filhos, de todo esquecida de mim. Isso teria me ajudado a aceitar a morte, pois que eu sentiria uma dor egoísta, digna do final que terei. Mas reencontrá-la a minha espera, além de não merecer tamanho amor, me conduz, neste momento, a mais profunda dor, a dor de fazer-te sofrer. Peço que Pachamama cuide de ti, para sempre. Com amor, Pablo.”

Dez dias depois da morte de Pablo, Estrella estava pronta para partir. Não iria para longe. No alto da Serra de Sete Cores, seus pais criavam cabras quando ela era criança e era para lá que a moça decidiu voltar.
Sua mulinha estava carregada, dois sobrinhos iriam com ela para ajudá-la a instalar-se na casa de sua infância.
- Tem certeza, minha filha, que é isso que queres fazer?
- Minha mãe... Todo o tempo que vivi aqui foi à espera de Pablo. Agora não há mais o que esperar... Ficarei perto dele, lá na montanha. Estarei bem, acredite, Mamasita.
- Eu sei que estará, minha querida!



Estrella, com o violão amarrado às costas, incitou seu cavalo num trote lento e partiu. A família lhe dizia ainda palavras de despedida, saudade e as últimas recomendações, cuidados de quem se ama.
Logo atrás, Zilito, montado em uma mula, seguia a moça e os meninos. D. Concepción lhe pergunta, fingindo-se surpresa:
- Onde vais, homem?
- Viver na montanha. Alguém precisa escutar as cantigas lindas dessa moça, não é mesmo?
E, piscando marotamente para a viúva, gargalhou como somente os bêbados conseguem...


Anorkinda
..................................................

¹ - poema de vitor hugo mãe
² - Pachamama é a grande divindade da Cordilheira dos Andes da América do Sul. Representa a Terra em sua totalidade.
³ - Mama Quilla, divindade feminina. Os incas acreditavam que ela reinava sobre todas as estrelas, que estavam todas a seu serviço.
° - Corpachada, este é um dos ritos consagrados à Pachamama.
Para tanto, cava-se profundas covas, onde se enterram todo o tipo de comida e bebida. Este ritual é acompanhado de rezas e invocações à deusa.


.



domingo, 14 de abril de 2013

Decreto - Oportunizo



O s melhores momentos
P aulatinamente
O rquestrados,
R itual cotidiano
T rabalhando em paciência...
U m bordado
N ovo, bonito e
I nusitado,
Z arpa como navio
O horizonte de meu rendado.

Anorkinda

terça-feira, 9 de abril de 2013

Decreto - Ajo



A toda oportunidade de ação
J ogo os dados e trilho
O caminho de felicidade!

Anorkinda

.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Decreto - Crio



C onheço minha capacidade
R econheço meu valor
I nfluencio minhas decisões
O nde eu possa transmutá-las

Anorkinda

.

sábado, 30 de março de 2013

Decreto - Reconheço


R aiz de minha expressão,
E nquanto eu respiro
C ostumo agradecer.
O que é intermitente,
N ão esqueço das dádivas.
H oje e sempre.
E nquanto o tempo
C anta sua lira sem fim
O outono primavera em mim.

Anorkinda

quinta-feira, 21 de março de 2013

Decreto - Relaxo



R umo à tranquilidade
E u me entrego.
L evo a paz no coração
A bençoando o caminho.
X marcado na areia,
O fim de minhas penas.

Anorkinda

sábado, 16 de março de 2013

Decreto - Sintonizo


S empre as sincronias
I nfluenciam os meus dias.
N a hora mais certa,
T udo o que atraí, me alcança.
O ndas médias, curtas e longas,
N os meus canais de recebimento,
I niciam uma comunicação.
Z unidos muito bem-vindos
O stentam satisfação.

Anorkinda

.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Decreto - Confio


C om minha fé inabalável
O destino eu guio...
N os milagres divinos
F irmo minha visão...
I n fluencio o que mereço,
O rnando o coração...

Anorkinda

.


terça-feira, 5 de março de 2013

Decreto - Magnetizo



M editação que me une
A o Todo, conscientemente.
G randeza na força do gesto,
N a palavra que cria,
E no sorriso que alcança...
T enho o perfume das estrelas
I ncrustado em meu sonho...
Z ilhões de brilhos
O rientam o que atraio.

Anorkinda

sábado, 2 de março de 2013

Decreto - Visualizo


V ontades e verdades
I mantam meu ar.
S ubjetivo, o pensamento...
U ma fração de meu poder.
A tualizo sonhos,
L inks e downloads,
I mperativos desejos...
Z unem pelo espaço,
O s portentos do querer!

Anorkinda

.


sábado, 23 de fevereiro de 2013

Decreto - Usufruo




U ns e outros dias
S into com mais verdade
U ma brisa nova.
F lores que desabrocham...
Rosas, amarelas, roxas...
U ns e outros instantes
O rbito em magia sem par!

Anorkinda

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Decreto - Contribuo



C ada suspiro meu,
O nda de um Universo
N ovo de desejos novos...
T em a aliança
R ara com a verdade.
I ndução de bondade,
B onança e fraternidade...
U m estado idílico
O nde minha vida extrapola!

Anorkinda

.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Decreto - Prossigo


P or todos os povos
R esplandecem as luzes
O níricas de meu desejo.
S inais visíveis...
S inais sutis...
I mantam o caminho
G lorioso a seguir!
O próximo passo é sentir!

Anorkinda

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Decreto - Influencio



I magino o que quero
N esta realidade, crio...
F luem através de mim
L uzes criativas propulsoras...
U nem -se em matéria
E térea e corpórea...
N ovelo de fios latentes,
C orda que enlaça sonhos...
I nstantes de vida pulsante
O rdenando o caos realizador...

Anorkinda


.


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Decreto - Agradeço


A queço meu propósito,
G rata ao universo.
R econheço meu poder,
A exata dimensão
D a mão divina!
E ndereço a mensagem
C om fé e ponderação,
O começo da visagem...

Anorkinda

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Decreto


D urante minha vida
E levo os pensamentos,
C om amor é mais fácil!
R epito minha sorte
E nquanto medito.
T odo o caminho começa
O nde principia!

Anorkinda

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Decreto - Facilito


F irme em minha fé,
A lianço o decreto
C om a positividade.
I lumino o inconsciente.
L anço aos céus a certeza.
I mito o velho realejo...
T oco a prosperidade,
O rquestrando oportunidades.

Anorkinda

.

.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Decreto - Acredito





A lcanço meu intento
C omo a flecha, o alvo.
R eforço minha meta,
E ncontro meu traço
D esenhado no destino.
I nvisto em minha sina,
T rovadora nos caminhos
O nde, poetisa, eu me assino.

Anorkinda

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Decreto - Comprometo



C om fé e disposição

O s dias serão vencidos!
M antendo o foco,
P riorizando o merecimento,
R econfiguro a mente.
O s paradigmas diferentes,
M anuseando o futuro
E nquanto altero o presente.
T oque de poder...
O sucesso ali à frente!

Anorkinda


.


.