Mas o que achei mais efetivamente e descaradamente simbólico foi o jogo entre Dinamarca e Camarões no dia 19 de junho. Simbólico de quê? Da união global que se faz em torno do esporte nesta época...
Camarões já choca com suas cores logo de cara! Dinamarca contrasta com sua postura fria, sua cor fria, sua cara fria...Européia total!
Camarões e sua força solar, sua cultura, sua alma africana destilando energia em todos os 11 corpos-poros de África. Dinamarca, branca, séria, concentrada, tenaz...dosando o equilíbrio de uma nação antiga e gelada.
Até agora, foi pra mim o melhor jogo, pois depois de me aperceber destas características geográficas, históricas e energéticas de cada time e de cada torcida, o transcorrer do jogo, só me amadureceu as reflexões.
Bati papo com meu filho sobre as culturas e como o posicionamento dos jogadores e as jogadas, se reproduziam em sincronicidade com o que conversávamos. Foi bonito sim, de ver!
Pena eu não lembrar os lances (memória fraquinha) se eu estivesse a escrever logo após o jogo seria melhor, mas não foi possível. Fica o registro de uma tarde gostosa diante da celebração da amizade entre os diferentes continentes deste mundo ainda real.
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