sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bogus

Trouxe a dica deste filme encantador...
adoro rever, assim como adoro reler... hehehe



É a história de um adorável menino e seu amigo imaginário (?) Será? É extremamente cativante, a história e os atores ...



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Marisa Rosa Cabral


Conheci pessoalmente Marisa Rosa Cabral!

Como é bom, sonhos que vc sequer sonhou, acontecerem!
Pois que amo esta poetisa, e pouco contato tinha com ela... Seus textos me enlevam a alma e adoçam o coração... E ela ama-me também... O que é bom demais de saber e sentir...

Obrigada, Rosa... a mais linda da Prosa!

Esta é uma bela, belíssima amostra de seu trabalho com os versos:

Retorno.

Minha inspiração despertou assim,
Audaz, como a aurora engolindo estrelas
Pelas frestas da manhã!

Espreguiçou-se rompendo laços
Debruçou-se à janela
E, abraçando a lua no espaço
Libertou a madrugada!

Minha alma, ainda apaixonada,
Suspirou relembrando coisas belas!

Seu suspiro libertou um segredo
Logo, o rio partiu sem medo...
O verde domou os campos,
Despertou mariposas
E afugentou pirilampos!

A aranha séria, calada tecia...
Borboletas beijavam as flores
E, distante de tal rumores
Sabiá ensaiava um canto
Esperando a luz do dia!

E, então, à luz sonolenta como virgem manta,
Deitou-se sobre o tempo que voltou a ser.


(Marisa Rosa Cabral)


Que esta bênção que nos uniu continue nos ungindo!


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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Oswaldo Montenegro

Ontem eu estava recordando ele... OSWALDO MONTENEGRO!



Eu tinha 8 anos! Mas tocou tanto que eu ouvi e curti!

Mas eu vibrei mais aqui... no meu dourado ano 85!




IMPRESSIONANTEMENTE EMOCIONANTE A MPB EM MIM!

\o/\o/

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domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães




Até segunda ordem, o Dia das Mães tem sido de luto pra mim...



Aqui um poema que lhe fiz um dia destes...
De vez em quando verte uma lembrança!

Das flores no caramanchão

Sempre falastes e sonhastes
com elas, as flores sortidas
colorindo um caramanchão

Sempre te dedicastes
ao cultivo, florista
de alma e coração

Falavas delas, as flores
com amor e paixão

Dedicavas tua vida
a ser delas, união

Anorkinda
(a minha mãe)

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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Carmem e Gisela



Olá!!

Quem leu o conto abaixo A FESTA PERENE, sabe muito bem quem são estas duas formosuras!!

Obrigada pelas visitas, minhas fagulhas de amor!!

bjsssssss

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Festa Perene

uhúu...agora 2º Lugar no Concurso de Contos de Terror
(já deu pra perceber que todo mês tem deste concurso, né?)


A FESTA PERENE

O velho portão enferrujado e sem cor rangeu bonito quando lhe empurrei... Eu gosto do rangido, agudo, familiar. Adentrei no pátio, o gramado que havia ali era hoje território do capim, selvagem, forte e vigoroso... O rei dos jardins em abandono.
Na casa havia luz em todos os cômodos. E na semi-claridade da varanda, banhada apenas pelo luar, Vovó me fitava, séria como sempre. Eu sempre tinha a impressão de que ela queria que eu lhe trouxesse alguma coisa e frustava-se ao me ver de mãos vazias. Seu olhar era absorto.
Inclinei-me e beijei-lhe a testa com um afago nos macios cabelos brancos... O algodão dos tempos.
A festa estava pronta, sempre está quando eu chego... As meninas correram ao me ver, me puxaram pelas mãos, alisaram meu vestido, pareciam estourar de tanto sorrir e falar ao mesmo tempo. Carmem e Gisela eram faceiras e mimosas, me mostravam suas fitas novas para o cabelo que eu já conhecia tão bem...
Na mesa, um banquete de doces, fartos e requintados, bonitos e gostosos. Vários amigos ao redor dela, cumprimentaram-me felizes por poderem, enfim deliciar-se a comer. Não sei porque me esperavam, pois eu nunca comia, há tempos parei de comer guloseimas. Eu os observava com ternura, eram todos tão felizes...
À cozinha estava Filó no comando do forno e fogão... Fui até lá lhe dar um beijo e acenar para seus assistentes atarefados, num vai-e-vem de tachos e tições incandescentes.- Suba lá, minha filha. Ele gosta de ganhar um abraço teu. Disse Filó piscando-me com seu adorável olho azul... A janela de todo amor.
No segundo andar, no quarto em frente à escada, Balbino ouvia a festa e esperava por visitas. Vez em quando alguém subia para lhe contar alguma piada ou fofoca. Ele respondeu ao meu abraço e seus olhos perguntavam por novidades. As meninas, sempre juntas, entraram correndo e gargalhando, movimentavam até o ar, aquelas serelepes...

Descemos juntas para ouvir Violeta, a cantora bela e melancólica... Ela amava cantar acompanhada ao piano por um amigo austríaco, adorador dos bolinhos da Filó. As meninas dançavam alegremente, mesmo a música sendo lenta e triste. As pessoas saciadas de doces, conversavam ao redor da mesa, recontando histórias conhecidas.Violeta agora à janela, olhava a lua... A musa dos suspiros.
Todos estavam entretidos, dirigi-me à porta principal, atravessei novamente o jardim e cruzei o portão. Já sentindo saudades destes amigos, mas eu voltaria... Logo.

Não tenho lembrança alguma do que decorre além deste querido portão enferrujado e sem cor. Ele range... Bonito.

Sigo pela rua enevoada, vou embaçando-me na escuridão.Meu vestido branco dispersa-se ao luar...
Anorkinda


terça-feira, 3 de maio de 2011

Falo pouco

Tenho 'falado' menos porque estou trabalhando muito.

Aqui mais algumas corajosas da Poesia:


Verso em vento lilás
http://www.ventolilas.blogspot.com/
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Gladis Deble Poesia
http://gladisdeblepoesia.blogspot.com/




Ontem fiz este poeminha que um pouco me explica...



Do que não falo

Falo pouco
e apenas quando quero

porque...
de que adianta dizer
das coisas tantas que venero

se...
quem ouve não vê
o transe no qual me desespero

se...
quem ouve não lê
o que no meu íntimo gero

e...
quem sente prazer
em ouvir tanto lero-lero?

Anorkinda

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