segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Festival Auto-estima

Olha, refleti muito (!) e percebi, o qe eu já sabia mas não tinha parado pra pensar, que o pessoal que conheci na poesia não conviveu com a Kinda nem mesmo com a Neidix dos tempos da comunidade The Secret. Qual é o problema? Bem, eles pensam que sou normal! 
Sério... Meus novos amigos não conviveram com aquela minha fase doidona, zuretada de oxigênio na veia! E pra completar toda aquela euforia foi apagada do Orkut, não deixou vestígios.
Bem... Quero lhes dizer que foram aqueles dias, semanas, meses e anos (!) um trilho, eles foram a estrada de tijolos amarelos que me transformaram numa pessoa que se ama. É auto-estima. Ela não se conquista com uma simples leitura, com uma decisão repentina, nem com uma chacoalhada de cabelos.
É preciso andar, um passo de cada vez ao encontro de si mesmo. É divertido e vale a pena!



Hoje, lanço o primeiro de muitos posts sobre auto-estima.

Começo dando meu depoimento, porque agora entrei em reminiscências, não há como parar!

Como comecei? Quando minha adorável mamãe, me obrigou a assistir o programa diário do Luiz Gasparetto na TV, eu detestava, ele gritava muito, espalhafatoso. E ela aumentava o volume pra que mesmo lá do meu quarto jogada na cama, desanimada e desiludida (numa fossa asquerosa) eu ouvisse. Rendida, após alguns dias de gritaria insistente, saí da cama e fui pra sala jogar joguinhos no computador, completamente desinteressada na televisão, mas a conversa do psicólogo com suas clientes no ar, me entrava pelos ouvidos teimosos. Comecei a ver sentido no que ele dizia e a achar graça de seu jeito espalhafatoso.
Com o passar de mais alguns dias, abandonei o joguinho mecânico do computador (era gameball) e sentei no sofá pra assistir. Agora era sagrado, Gasparetto todo dia após o almoço.
Me afeiçoei a ele e com o tempo eu já previa o tipo de conselho que ele daria na situação apresentada, e principalmente já antevia o chilique que ele daria diante de algum comportamento desconexo da mulherada que por lá aparecia. Era muito divertido.
Virou febre na família toda, ver e imitar o Tio Gaspa.

Acontece que todos aqueles conselhos entranharam-se na minha memória, até hoje e lá se vão bons anos (Bons mesmo)... Parou de passar o programa na TV, e então o que eu fiz? Toda vez em que eu me percebia precisando de uma ajuda, eu imaginava o que Gasparetto me diria agora? Muitas vezes eu ria sozinha, por imaginar o chilique que ele faria ao ver minhas atitudes ou pensamentos tão daninhos pra eu mesma.

Então, esta foi minha primeira grande ajuda.

a frase mais importante do Gaspa:

"Você tem que estar aí pra você mesmo."


Aqui um convidado muito especial que esteve em seu programa, como Gaspa mesmo diz aqui, pra não dizerem que é só ele que fala destas coisas de auto-estima.







E pra todas as pessoas a quem já tentei ajudar a construir a sua estradinha de tijolos amarelos eu pergunto:

-  O que a Kinda lhe diria agora? hein?



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